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Sete dicas para gerenciar uma frota de ônibus

A manutenção de uma frota de ônibus é essencial para manter seu bom funcionamento e qualidade. Investir na manutenção preventiva da frota, identificando peças e equipamentos que precisam de cuidados especiais, é uma tarefa muito importante para evitar acidentes ou gastos desnecessários.

Com uma frota de ônibus, são necessários métodos e processos de organização próprios para atender a grandes empresas e cuidar de um grande número de veículos. Por isso, com o objetivo de ajudá-lo a gerenciar uma manutenção de qualidade para sua frota, trouxemos sete dicas. Confira: 

1. Programe datas de manutenção junto à empresa responsável pela frota

Os ônibus, assim como todos os outros veículos, possuem um cronograma de manutenção próprio, que deve ser seguido por toda a empresa de gerenciamento de frotas. 

Assim, destacamos a importância do planejamento com as empresas responsáveis por essa manutenção. Isso porque cada minuto na oficina pode se tornar um desperdício para sua frota. Sua agilidade e rapidez contam pontos com o cliente!

2. Reduza seus custos

Como cada veículo realiza uma rota diferente para suas viagens, cada viagem gera custos diferentes, além das despesas fixas e variáveis que devem ser respeitadas. 

Portanto, destacamos a importância de controlar os custos que são gastos por viagem, como verificar a quilometragem rodada, gastos necessários com cada motorista, além de consertos e desgastes em sua frota de ônibus. Dessa forma, evita surpresas e planeja tudo que será gasto, incluindo a manutenção de cada veículo.

3. Invista em tecnologias que aumentem a produtividade

As novas tecnologias são um investimento. Além de otimizar processos, agregar valor ao serviço e aumentar o lucro no fim do mês, as inovações tecnológicas são elementos essenciais para aumentar a produtividade dos funcionários.

4. Treine seus colaboradores para estarem sempre atualizados

Conte com profissionais capacitados e qualificados para suas atividades. Invista em uma equipe treinada e atualizada, que esteja pronta para lidar com as inovações do mercado e fazer a manutenção de modelos mais novos.

5. Faça um checklist de manutenção

Como comentamos sempre em nosso blog, essa é uma tarefa que pode ajudar muito o trabalho de seu time de profissionais. Isso porque reúne tudo o que deve ser feito para garantir a eficiência do veículo e mostra qual é o momento certo para realizar uma manutenção.

6. Avalie a melhor forma de adquirir peças

Observe sua rotina e necessidades da empresa para avaliar e decidir se é melhor manter um estoque de peças em sua oficina, contando com equipamentos sempre que necessário e negociando descontos por volume, com seu fornecedor, ou comprando peças de acordo com a demanda, podendo, dessa forma, diminuir os custos com o estoque. A questão, aqui, é que essa decisão ocasiona o atraso da entrega do veículo até que o item esteja disponível.

7. Escolha sempre peças de qualidade

A qualidade das peças na hora de realizar a manutenção de sua frota é essencial. Isso porque, por meio da qualidade, será possível analisar sua resistência, duração e eficiência. 

Na hora de comprar peças novas, já sabe: Sua solução é a Incavel! Contamos com lojas por todo o Brasil, com um grande estoque de peças de alta qualidade, para diversas carrocerias. Faça seu orçamento agora mesmo! 

Fonte: Chiptronic

Como impedir que as bactérias cheguem até o óleo diesel?

Você sabia que o diesel comercializado atualmente contém bem mais biodiesel e menos enxofre, tornando-o um produto facilmente degradável? Isso acaba por colaborar para o surgimento de bactérias, que não só “sujam” o combustível como podem causar danos sérios em seu ônibus, tornando-se uma séria ameaça à lucratividade corporativa de sua frota. 

Essas bactérias são seres vivos que necessitam da presença de água para sobreviver e proliferar. Sendo assim, quando elas surgem no óleo diesel é porque existe água no tanque.

Essa água pode estar presente no tanque antes mesmo do combustível chegar, mas também pode aparecer pela condensação que acontece com a umidade do ar que entra no tanque, seja naturalmente ou por mudanças de temperatura. Mesmo o tanque vedado não assegura a ausência de condensação e água. 

Consequências

Uma pequena quantidade de água é suficiente para que as bactérias estejam presentes e causem sérios danos ao motor, bombas, bicos injetores, para todo o sistema de pré e pós-combustão, causando até vazamentos e danos ambientais. O risco existe e pode gerar consequências ruins ao combustível a partir do surgimento das bactérias, como veremos a seguir:

– Bactérias se alimentam do combustível, comprometendo consideravelmente a qualidade do produto;

– A presença desses microrganismos geram um tipo de borra pastosa no fundo do tanque e também nas tubulações. Esse acúmulo prejudica os sistemas internos e pode causar entupimento precoce dos filtros, gerar falhas no motor, aumento do consumo de combustível, corrosão, prejudicar os sistemas de injeção, dentre outros pequenos e grandes danos;

– Todo esse prejuízo causado pelas bactérias faz com que você gaste mais com manutenção e troca de peças, além de colocar em risco a qualidade do seu motor, sujeito à pane geral;

– Tais efeitos causados pela presença das bactérias não são sentidos apenas em longo prazo, sendo um problema a ser “adiado”; também podem ser sentidos em curto prazo, com um veículo ou equipamento que vem apresentando performance reduzida. Sendo assim, a dica é não esperar ocorrer uma pane para checar a saúde do diesel do seu veículo ou equipamento.

Como gerenciar esse risco?

É importante tomar algumas precauções, visto que os custos básicos de manutenção do combustível são relativamente baixos em comparação aos danos potenciais. Como já colocado anteriormente, a melhor forma de evitar bactérias no óleo diesel é mantendo as possibilidades do surgimento de água longe do combustível. Ainda que difícil de ser evitada, a água no diesel é um fato que pode ser controlado e seu diesel deve estar protegido caso isso aconteça.

Comece sempre escolhendo fornecedores de combustível que respeitem os tratamentos e padrões de segurança comprovados. É importante realizar, também, análises periódicas para investigar se a qualidade do produto vem sendo mantida. Essa análise pode ser feita por meio de laboratórios ou com as novas tecnologias de testes rápidos, como o FUELSTAT®, desenvolvido pela Conidia Bioscience, que promete entregar o resultado em apenas 15 minutos. 

Interessante, não acha? Evite problemas em seu ônibus, faça uma boa manutenção, cuide da água no combustível e, claro, não esqueça de usar peças de qualidade! Elas fazem toda a diferença na eficiência e qualidade das viagens de seu ônibus. 

Fonte: Xp3

Ônibus elétrico no mercado brasileiro

O ônibus elétrico já é uma realidade próxima do mercado brasileiro. Divulgado em um evento de apresentação ao Cônsul-geral da Alemanha, em São Paulo, Thomas Schmitt, e para Joseph Weiss, Cônsul-geral adjunto, a montadora Mercedes-Benz anunciou que já tem negócios em andamento no Brasil, os quais chegam à marca das 100 unidades do seu mais novo e recente chassi com tração elétrica, desenvolvido para o transporte urbano.

Realizado na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), o evento teve como foco o primeiro chassi de ônibus elétrico Mercedes-Benz do país, o eO500U, marcando a entrada da marca na eletrificação de veículos comerciais no Brasil.

A fabricante ainda destacou que o referido veículo foi apresentado ao mercado em agosto de 2021, dando, dessa forma, mais um passo histórico em sua trajetória marcada por muitas conquistas no mercado brasileiro. O primeiro chassi com tração elétrica é 100% desenvolvido pela equipe de engenharia brasileira, com foco na realidade da mobilidade e do transporte de passageiros.

Integrantes do Consulado Alemão tomaram conhecimento do novo ônibus elétrico. Roberto Leoncini, Vice-presidente de Vendas e Marketing de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, comentou que a encomenda de 100 unidades, prevista para ser entregue entre o final de 2022 e o começo de 2023, trará uma solução da marca para esse contexto, no Brasil. 

Em geral, os modelos eO500U têm tração 4X2, piso baixo e podem acomodar carrocerias de até 13,2 metros de comprimento. Tem autonomia de até 250 quilômetros, além de possuir a maior capacidade de passageiros do segmento. O motor elétrico é integrado ao eixo traseiro e o chassi será equipado com frenagem eletrônica EBS e regeneração de energia. O sistema de carregamento da bateria é por plugin, seguindo os mesmos padrões técnicos do ônibus elétrico Daimler Trucks, com tempo de carregamento de três horas. 

Além disso, eles contam com freios eletrônicos EBS e um painel de instrumentos completamente novo, com informações sobre o motor, a condição das baterias e o status dos demais sistemas eletrônicos.

Será o começo dos ônibus elétricos no Brasil?

Fonte: Revista Autobus

Dicas para fazer um checklist de manutenção preventiva com qualidade

Você já ouviu falar sobre o checklist de manutenção? Essa é uma ferramenta muito importante, que tem como objetivo ajudar a listar e desenvolver o passo a passo para checagem da manutenção preventiva dos seus automóveis, garantindo a eficiência do trabalho, aumentando sua vida útil, prevendo danos futuros e, assim, garantindo a maior segurança de seus funcionários e passageiros. 

Esse tipo de manutenção vai muito além da manutenção propriamente dita, trata-se da imagem da sua empresa, da eficiência que ela transmite.

Pensando nisso, com o objetivo de te ajudar a realizar um checklist de manutenção preventiva com qualidade, trouxemos algumas dicas. Confira: 

Dica 1 – Histórico 

Durante o planejamento de manutenção, procure analisar os dados do histórico das manutenções realizadas anteriormente. Isso vai auxiliar a verificar as tendências que os defeitos seguem, como, por exemplo: Em quanto tempo as ações se repetem, se as intervenções surtiram efeito positivo, qual é o intervalo entre as falhas, entre outros. Com essas informações, é possível entender os caminhos do tempo de vida útil do seu ônibus.

É importante também fazer reuniões com sua equipe para entender as dificuldades na hora de viajar em cada automóvel e, dessa forma, indicar caminhos para otimizar o atendimento e os pontos que merecem atenção no checklist de manutenção preventiva.

Dica 2 – Estratégia 

A manutenção preventiva é essencial para uma boa performance. Isso porque ela vai disponibilizar os dados que indicam falhas ou quedas no desempenho, baseada no intervalo de tempo, chamada de TBM (Time Base Maintenance).

Ao utilizar um checklist, você ainda consegue determinar os intervalos de tempo entre as visitas de forma assertiva, sem colocar um intervalo de tempo menor ou maior do que deveria e acabar realizando atividades desnecessárias.

Vale lembrar que definir esse intervalo de tempo é uma tarefa muito complexa porque cada parte do ônibus possui a sua própria particularidade e intervalos diferentes para manutenção. Por isso, com um checklist, é possível chegar a um intervalo de tempo aproximado do ideal. Mas, para isso, existem pontos que devem ser considerados, como documentar as observações de seus colaboradores e saber os problemas e necessidades de cada ativo, além de ficar atento a cada peça ou mudança durante a direção. 

Dica 3 – Revisão do plano de manutenção

O plano de manutenção e o checklist se complementam e a atuação de um afeta o desempenho do outro. Por conta disso, o plano de manutenção precisa sempre ser revisado, pois é a medida de excelência da sua gestão. A cada manutenção preventiva que for feita, será possível detectar pontos do seu plano que podem ser aperfeiçoados ou modificados no seu planejamento.

Nesta revisão, leve em consideração:

– O histórico de manutenções preventivas, desde a última visita ou do último ano;

– A produtividade dos colaboradores que seguiram o plano de manutenção vigente (considerar se foi satisfatório ou se necessita de modificações);

– As peças, o tempo e o custo gasto no plano atual;

– Checar o estado das máquinas e equipamentos e assim pensar no melhor intervalo de tempo para otimizar as manutenções preventivas.

Vale lembrar que é muito importante ter consciência de que esse é um trabalho constante de atualização e mudanças para que seu checklist seja realmente eficiente.

Seguindo essas dicas, você poderá ver a produtividade da sua empresa e equipe melhorar, além de fornecer viagens com alta qualidade e conforto para seus passageiros. 

Fonte: Equipe Produtiva

Pague o ônibus urbano com cartão de crédito e débito

Experiências positivas estão aparecendo em um dos mais conservadores meios de transporte coletivo, que está se abrindo para a utilização da tecnologia na hora de pagar as passagens: com cartão de crédito e débito. A modalidade já é uma realidade no metrô e sistema de barcas do Rio de Janeiro, São Paulo (piloto em 200 ônibus), Jundiaí, Curitiba e Londrina, entre outras cidades do Brasil. 

Agora, chegou a vez da região metropolitana de Goiânia, em Goiás, que engloba 19 cidades com população de 2,6 milhões de habitantes. O novo sistema, que envolve cerca de 1.000 ônibus e 21 terminais de integração na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), é o primeiro formato do gênero no país e o maior do setor na América Latina, já apresentando resultados surpreendentes em menos de três meses de implantação. 

O objetivo é melhorar a tecnologia de serviço do usuário e facilitar e democratizar o acesso ao sistema. Por meio desta novidade, o poder público poderá lidar melhor com a crise econômica enfrentada pelo setor de transporte. Essa facilidade de pagamento ainda será um atrativo para quem deixa de utilizar o transporte público devido à dificuldade de adquirir a passagem.

Esse novo método de pagamento vem sendo bem aceito, atrativo e está superando expectativas. De acordo com a RedeMob Consórcio (empresa responsável pela operação do sistema), a ideia era que, em seis meses de implantação, apenas 1% da demanda do serviço aderisse à nova forma de pagamento EMV (tecnologia de aproximação). No entanto, na época, já se registrava uma adesão de 2,9% da demanda total do serviço, em um mês de lançamento do produto. A empresa revela, ainda, que, no terceiro mês de implantação, foi registrado 4,24% da demanda total atual do serviço, sendo que, nos fins de semana, essa relação chega a 5,1% da demanda total. 

Atualmente, o setor de transporte público coletivo no Brasil ainda convive com uma queda de 30% em sua demanda, quando comparado aos números anteriores à pandemia. No entanto, o RedeMob Consórcio está atento às pesquisas e perspectivas para esse mercado em todo o mundo e acredita na recuperação do volume de validações, no decorrer dos anos seguintes, com o fim das medidas restritivas e, também, com a conveniência do pagamento com cartão de crédito e débito por aproximação ou EMV.

Acredita-se que a demanda do produto EMV na Rede Metropolitana de Goiânia representará cerca de 7% da demanda total até junho de 2022, mais de meio milhão de transações/mês, podendo chegar a um milhão de transações/mês até o final de 2022; algo notório no segmento de transporte público coletivo na América Latina. 

Será o começo de uma tecnologia que veio para ficar? 

Fonte: revistaautobus

Ônibus como um transporte fundamental para a mobilidade urbana e sustentabilidade

O ônibus é um agente essencial para o funcionamento de uma cidade sustentável. Isso porque, com as pessoas utilizando-o, diminui o congestionamento, o aumento da poluição sonora e do ar, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população. Um ônibus é capaz de substituir 40 carros nas ruas, transportando uma média muito maior de passageiros.  

Esses números fazem parte de estudos realizados pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Governo do Chile. Mas, vale lembrar que as razões que fazem do ônibus um transporte sustentável são inúmeras. Ônibus são considerados, por especialistas, indispensáveis na busca de soluções para uma mobilidade urbana sustentável e mais justa.

Atente para três razões que fazem do ônibus um transporte sustentável:

1. Um ônibus substitui 40 carros 

Ao mesmo tempo em que transportam mais pessoas, os ônibus ocupam um espaço 21 vezes menor nas vias, se comparado aos carros. De acordo com a NTU, basta 1 ônibus para que 40 carros deixem de sair às ruas.

2. Menos poluentes que carros e motos

Um estudo realizado pelo Governo do Chile mostrou que os carros de passeio respondem por 72% de toda a poluição do setor de transportes. Sendo assim, é um dos principais causadores da poluição desse setor, transportando apenas 30% das pessoas. 

Ainda segundo levantamento do IPEA, divulgado no Comunicado 113, realizado em 2011, os ônibus são oito vezes menos poluentes que os carros e quatro vezes menos poluentes que as motos. 

3. Profissionais ecológicos

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), dirigir ônibus é considerado uma ocupação ecológica ou uma “ocupação verde” porque é uma indústria sustentável por si só. O transporte público pode combater a poluição do ar, reduzir seu impacto na natureza, gerar empregos formais, renda e impostos, além de financiar o desenvolvimento sustentável.

Diante dessas informações, ao optar pelo transporte coletivo, é possível contribuir para a redução das emissões de poluentes na atmosfera, favorecendo a mobilidade urbana e gerando economia, na medida em que ainda colabora-se para um desenvolvimento sustentável.

Apoie a sustentabilidade, utilize o ônibus! 


Fonte: gvbus.org.br

Vícios de direção que os motoristas devem evitar

Os motoristas mais valiosos são aqueles conscientes da importância de uma direção segura e econômica. Na hora de dirigir, é fácil seguir padrões de condução; por isso, é preciso ter conhecimento, treinamento e eliminar os vícios facilmente adquiridos, pois somos humanos e nem sempre conseguimos manter bons hábitos, sem ter consciência deles.

Eliminar todos esses vícios na direção é muito mais do que uma demonstração de responsabilidade pura e simples no volante. É uma maneira segura e garantida de manter o veículo em bom estado e, principalmente, prezar pela própria vida e de seus passageiros.

Pensando nisso, trouxemos algumas dicas de como dirigir e colocar algumas ações em prática conscientemente, sempre lembrando que elas precisam ser revisadas, de tempos em tempos.

Reduza o consumo de combustível 

Primeiramente, defina uma meta na rota que você está tomando. Pode ser de redução de 10% a 15%. Os novos ônibus já contam com o sistema EIS (desligamento automático do motor). Se você não tiver essa tecnologia, desligue o motor quando estiver parado por mais de quatro minutos. 

Outro hábito que aumenta o consumo é pisar no acelerador quando o ônibus está parado, ato que também contribui, desnecessariamente, para a poluição.

Evite apoiar a mão na alavanca de câmbio

Apesar de um hábito muito comum, existem dois problemas ao colocar a mão na alavanca de câmbio. Um deles é o fato de ser ilegal dirigir com apenas uma mão no volante, caracterizando infração média, e o outro é que está na pressão que você faz no câmbio, que, com o tempo, pode causar problemas na troca de marchas.

Cuidado com a embreagem

Outro vício que causa desgaste prematuro da embreagem e aumenta o consumo de diesel é descansar o pé com ele sobre a embreagem. O trânsito precisa de atenção e, em pouco tempo, um simples apoio se transforma em uma leve pressão no pedal, visto que o sistema de embreagem consegue multiplicar em até 50 vezes o peso aplicado sobre ele. Dessa forma, a embreagem gira incorretamente e se desgasta mais rapidamente. A orientação é, após a troca da marcha, jamais apoiar o pé na embreagem, esperando a próxima troca. Saiba que, mesmo com uma leve pressão sobre o pedal, a embreagem é ativada e isso acelera o seu desgaste.

Manter o ônibus na embreagem, para que fique parado em uma subida, força o sistema de forma desnecessária. Se você se sentir inseguro, usar o freio de mão é uma dica que pode ajudar.

Passe a lombada de forma reta

A forma correta de passar por uma lombada é usando marcha lenta e de frente, com as duas rodas dianteiras ao mesmo tempo. Assim, a suspensão não fica sobrecarregada. Quando você passa de lado, a passagem pode parecer mais suave, no entanto, essa atitude está contribuindo para diminuir a vida útil da suspensão, dos amortecedores e rolamentos.

Não mexa no volante com o ônibus parado

Virar o volante com o ônibus parado causa uma sobrecarga no sistema de direção hidráulica, danificando os retentores e provocando vazamentos de óleo hidráulico. O ideal é sempre girar o volante com o veículo em movimento.

Utilize o celular apenas em casos extremamente necessários

A ideia de mexer no celular com o ônibus em movimento é uma das principais causas de acidentes. Além de violar as regras de trânsito, esta prática se qualifica como infração gravíssima. Se precisar ligar para alguém, utilize acessórios de viva-voz. O mais recomendável, no entanto, é evitar esse tipo de comunicação até chegar ao seu destino.

Limpeza correta do para-brisas

Outra questão importante é não limpar o para-brisas com as mãos, elas têm gorduras naturais, que grudam no vidro e atrapalham a visibilidade. Utilize sempre um pano ou até mesmo papel.

Pisca-alerta só quando necessário

O pisca-alerta é uma convenção regulada pelo Código Brasileiro de Trânsito, que sinaliza emergências e só deve ser utilizado com o ônibus parado. Não pode ser usado como um “pedido de desculpas” por cometer uma infração, como, por exemplo, parar em fila dupla.

Atenção aos óculos escuros 

Não podemos esquecer dos óculos escuros, que dão conforto, mas, para quem precisa de correção, não podem simplesmente substituir os convencionais. Nesse caso, use lentes corretivas escuras.

Esses são apenas alguns dos vícios que os motoristas possuem. Policie-se, ajude seus motoristas, faça cursos, capacitações e melhore ainda mais a qualidade de suas viagens. 

Fonte: https://busclub.com.br

Conheça mais sobre a telemetria veicular

As tecnologias evoluem com o tempo, ajudando a resolver problemas de maneiras cada vez mais ágeis e assertivas, e a telemetria é uma dessas soluções. 

A telemetria veicular é uma tecnologia que permite a coleta remota de informações de um veículo. Por meio desse sistema, a gestão de frotas tem controle maior sobre dados, como velocidade média, distância percorrida, consumo de combustível e temperatura do motor.

Ela é imprescindível na operação de ônibus, isso porque traz uma série de benefícios para a frota, como economia, valorização, segurança e, claro, uma gestão de frota ainda mais eficiente. Ela é responsável por fornecer, constantemente, informações sobre o veículo e a frota, o que permite encontrar possíveis erros de operação e tomar decisões estratégicas com rapidez e precisão.

Confira o que é possível realizar com a telemetria:

Detectar informações relacionadas a consumo de combustível

  • Aceleração em zonas abaixo e acima da Faixa Verde
  • Acelerar o veículo em marcha lenta
  • Arrancada brusca
  • Excesso de velocidade
  • Registro de acelerador em área de alto consumo de combustível
  • Curso do pedal do acelerador
  • Função “shutdown” para períodos maiores de 3 a 5 minutos, em marcha lenta
  • Registro de baixa pressão do sistema pneumático (Compressor full time)

O combustível diesel, em um ônibus básico, definição da NBR 15.570, ou seja, com motor frontal, caixa de transmissão manual, suspensão metálica, piso normal, etc., responde por 28% do custo total, por 56% do custo (custos variáveis mais custo de capital e depreciação do ônibus) e por 80% do custo (custos variáveis).

Detectar informações relacionadas a consumo de peças de desgaste contínuo

  • Lonas de freio: Aumento da vida útil em 100%
  • Tambor de freio: Aumento da vida útil em 50%
  • Disco e platô de embreagem: Aumento da vida útil em 100%
  • Índice de recapabilidade maior que 2,0

Aumento da vida útil de outras peças

  • Feixe de molas semielípticas / parabólicas
  • Bolsões de ar
  • Barras estabilizadoras
  • Pontas de eixo
  • Turbocompressor (desligamento abaixo de 30 segundos após a parada)

A telemetria ainda traz outros benefícios, como a redução de sinistros, o menor custo de funilaria (para-brisas, faróis, lanternas, chapas, tinta) e menor gasto com seguro de responsabilidade civil.

No topo desta lista de benefícios, ainda há o heatmap de eventos, mapa que registra a área da operação na qual se concentra um tipo de evento, escolhido pelo operador, que pode ser da condução ou da manutenção. No filtro, define-se o período de análise, o modelo do veículo, a transmissão, etc.

Toda essa ação resulta em processos mais ágeis, em uma empresa mais competitiva e, principalmente, em economia. Por que alimentar manualmente as informações de sua operação se você pode contar com a telemetria? Ela mede e consolida todos os dados sobre suas operações de forma ágil e, o mais importante, de maneira assertiva e segura.

Sua gestão de frotas pode gerar muitos resultados positivos com o auxílio da telemetria!

Fontes:  https://www.cobli.co/blog/telemetria-veicular/ | https://revistaautobus.com.br/?p=5731

Como fazer uma gestão de frota eficiente?

Em uma realidade em que é necessário manter a qualidade e obter lucro, faz-se necessário um bom planejamento e uma boa gestão. Ainda mais quando paramos para lembrar que, na prestação de serviço de transporte de passageiros, geralmente, a empresa não consegue influenciar no preço cobrado dos passageiros, pois, no caso de transporte público, é uma decisão dos gestores públicos e, no caso privado, é necessário ser competitivo. 

Sendo assim, uma boa gestão de frotas é a melhor forma de garantir bons resultados para sua empresa. O bom gerenciamento dos ônibus e seus motoristas vão garantir o menor TCO (Total Custo de Operação) ou o Custo por Quilômetro Rodado, fator fundamental para alcançar a maior rentabilidade.

Para uma boa gestão, é fundamental, primeiramente, analisar o que e quais são os itens mais importantes para a frota, gerenciando tudo que pode influenciar no custo e garantir maior disponibilidade do veículo para alcançar o menor TCO. Lembre-se que veículo parado gera custo e rodando a trabalho significa geração de faturamento. 

Pensando nisso, vamos te mostrar como planejar uma gestão de frota eficiente, para que alcance a qualidade e a lucratividade desejados:

1. Escolha do modelo de ônibus 

A gestão começa na escolha dos modelos de ônibus mais adequados para a operação e a rota. Para a configuração do modelo de ônibus, é possível contar com o apoio de especialistas das concessionárias. Isso porque são muitas inovações e tecnologias que chegam o tempo todo e estão disponíveis para aumentar a eficiência na gestão da frota.

2. A importância do motorista

A seleção de bons motoristas e o treinamento adequado também vão influenciar no resultado. O motorista tem influência direta no consumo de combustível, pneus e demais componentes do veículo, portanto, no custo e redução das necessidades de paradas para abastecimento e manutenção.  

Hoje, existem diversas tecnologias para monitoramento do motorista e dos veículos, para saber sobre o consumo por condutor, por período e por percurso, além da forma de condução, como acelerações e freadas bruscas, curvas em velocidade acima da indicada, uso do freio, embreagens, ponto morto, etc. Com os resultados, é possível fazer um ranking de motoristas e, assim, colocar o melhor como referência e treinar os demais para o melhor resultado. 

3. Analisar o consumo de combustível 

É de extrema importância saber quanto cada veículo consome, para ter um referencial e uma meta de economia. No caso da gestão de combustível, ela começa desde a compra de uma boa distribuidora ou posto de combustível, armazenagem e sistemas de abastecimento de ônibus para evitar desperdício. 

4. Fazer a manutenção correta

Uma forma inteligente de cuidar da manutenção é considerar uma das alternativas de planos de manutenção. Assim, é possível ter previsibilidade de custos e, ainda, ficar mais focado no cliente, mantendo a segurança de suas viagens. 

5. Gestão de pneus

Para se ter uma ideia da importância do pneu, ele pode ser o segundo ou terceiro item na lista dos maiores custos de uma frota. A boa gestão pode garantir que dure mais, tenha até três reformas e ajude na redução do consumo de combustível. 

Por mais óbvio que pareça, o descuido com a calibragem continua sendo o fator mais determinante e, ao mesmo tempo, não tem a atenção necessária. A melhor forma de fazer o correto gerenciamento de pneus é conversar com o fornecedor. Ele conta com especialistas para dar dicas e avaliar o que deve ser feito, levando em conta o modelo do ônibus, percurso e considerando as características do tipo de piso da rota. Com o uso das tecnologias, conseguem visualizar e comprovar onde estão os pontos altos e baixos do desempenho dos pneus do frotista e onde é possível melhorar o rendimento. 

Siga essas dicas! Dessa forma, poderá ter controle sobre os principais custos de uma frota de ônibus. 

E caso precise de peças novas para sua frota, não esqueça de falar com a Incavel! Possuímos um enorme estoque para diversas marcas. Faça seu orçamento agora mesmo!

Fonte: Busclub.com.br

Aumento na oferta de ônibus elétricos no Brasil

Em todo Brasil, existem apenas 47 ônibus elétricos a bateria em operação, concentrada em poucas cidades, como São Paulo e Campinas, representando apenas 2% da frota latino-americana. No entanto, o contexto para acelerar a transição tem melhorado de forma contínua e o mercado internacional dá sinais de crescente interesse no país. Segundo um levantamento do WRI Brasil, novos fabricantes farão investimentos no Brasil nos próximos anos, oferecendo, ao menos, 32 diferentes modelos de ônibus elétricos a bateria. 

Trata-se de uma nova perspectiva, que tem potencial de acelerar a necessária transição de frotas de ônibus urbanos, com competitividade entre fabricantes e ainda possível queda no custo. Seja para reduzir emissões ou melhorar a qualidade dos serviços prestados, esta implementação nas frotas de transporte público é cada vez mais urgente. Além de proporcionar mais conforto aos passageiros, essa mudança tem o potencial de salvar vidas, devido à redução da poluição do ar.

O levantamento do WRI Brasil foi feito com 14 fabricantes de ônibus elétricos a bateria, que já possuem frota operante na América Latina ou são grandes players globais. Oito demonstraram interesse no mercado brasileiro: BYD, Eletra, Foton, Higer, Mercedes-Benz, Skywell, Sunwin e Zhongtong. Juntas, as empresas informaram intenção de ofertar 32 modelos de ônibus elétricos a bateria – 12 de porte padrão, 10 articulados e 10 de portes menores, com 8,5 a 10,5 metros de comprimento.

Um dos fatores cruciais para a transição para ônibus elétricos é a autonomia, ou seja, quantos quilômetros o veículo pode rodar sem necessitar de recarga. Dos modelos apresentados, grande parte já satisfaz a autonomia exigida. Além disso, segundo a fabricante, a autonomia do ônibus pode ser ampliada para acomodar a bateria de acordo com as necessidades da cidade.

A tecnologia vem tendo, também, seu custo reduzido nos últimos 10 anos, em aproximadamente 80%. No levantamento, o custo das baterias representou cerca de 40% do custo do veículo. Se a tendência de redução se mantiver – o que é esperado –, o preço final dos ônibus elétricos a bateria deve cair significativamente. Alguns fabricantes consultados confirmaram que é esperada uma redução de 20% no valor do veículo até 2025. 

Além disso, a maioria dos fabricantes também se mostrou aberta a conversar sobre a possibilidade de ceder veículos para testes nas cidades, o que pode melhorar a confiança na tecnologia por parte das cidades e demais atores locais.

Há boas experiências ocorrendo nos países vizinhos, onde é possível ver e aprender com os ônibus elétricos em operação. Em Santiago, por exemplo, que lidera a implementação na América Latina, as pessoas declaram estar dispostas a esperar mais tempo para andar nos ônibus elétricos a bateria, que recebem avaliação 50% melhor do que os ônibus a diesel novos, padrão Euro VI.

O futuro mais sustentável está próximo! Você está pronto para essa mudança? 

Fonte: Wribrasil