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1 – Assentos
Ceder o assento para alguém, pode ser uma ótima forma de ajudar. Não estamos falando da obrigação cidadã que recai sobre aqueles que se sentam em locais reservados por lei, mas, sim, do ato voluntário que envolve os assentos comuns.
Se você perceber que uma pessoa está machucada, muito cansada ou com dor, não hesite em oferecer ajuda ou o banco que você está sentado. Isso pode tornar seu dia e o dia dessa pessoa mais leve e agradável.

2 – Mochilas
Os espaços disponíveis para os passageiros de transporte coletivo não são muito grandes, por isso, as mochilas podem se tornar um verdadeiro entrave para os outros passageiros que compartilham a viagem. Mochilas obstruindo corredores, atrapalhando a passagem, forçando quem está atrás ou apoiadas nos assentos não é uma boa opção. Prefira apoia-las no chão, entre as pernas, próximas dos cantos ou em um local que não atrapalhe a passagem de outros passageiros. Caso esteja sentado e tenha a disponibilidade de segurar a mochila de um passageiro em pé, ofereça ajuda.

3 – Use fone de ouvido
As pessoas também se distraem dentro dos ônibus, seja lendo um livro, fazendo amizade com o passageiro ao lado, checando o celular ou ouvindo música. Mas devemos lembrar que seu gosto musical pode ser diferente dos demais passageiros, e obrigar o colega do lado a ouvir a mesma playlist que você pode não ser uma coisa muito agradável. Além disso, o uso de aparelhos sonoros, com caixas de som ou alto-falantes de aparelhos eletrônicos é proibido por lei. Então, a dica três é: aprecie sua música com fones de ouvido, para não incomodar quem está à sua volta.

4 – Descarte o lixo no lugar certo
Não jogue lixo no chão do ônibus, debaixo dos bancos ou entre eles, nas janelas ou pelas janelas. A maioria dos ônibus vem equipados com pequenos cestos de lixos perto das portas ou nos corredores. Use-os! Manter os lugares limpos é uma atitude de respeito ao próximo. E, dessa forma, você também está garantindo que a próxima vez que pegar o mesmo ônibus, ele estará da forma como você deixou. Se o ônibus não tiver nenhum lugar para descarte, guarde o lixo para jogar no lugar certo depois.

5 – Venda de produtos é proibida
O transporte coletivo é para todos, mas a venda de produtos no interior dos ônibus é proibida pelo decreto 2751, de 1989. Os ambulantes podem usar o coletivo para ir e vir, mas assim como os demais passageiros, devem usar como meio de transporte e não como local de comércio. Os funcionários das empresas de transporte coletivo são orientados a não permitirem este tipo de prática dentro dos ônibus.

Respeite o próximo! Ajude a preservar o patrimônio público ou privado. E outra coisa importantíssima e que vale a pena lembrar é: seja cordial! Dar bom dia, boa tarde, pedir licença, dizer obrigado, são atitudes simples e que podem fazer muita diferença no dia das pessoas.

Em 2021, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), coordenada pelo IBGE, apontou que 17 milhões de brasileiros são deficientes, o que representa cerca de 8,5% da população. Já a quantidade de pessoas com mais de 60 anos alcançou 31,2 milhões, cerca de 15%, afirma a nova estimativa do IBGE para o Censo de 2022. Embora os tipos de deficiências variem de acordo com o grau de dificuldade, todos têm o direito a mobilidade e consequentemente a utilizar qualquer tipo de transporte, incluindo os rodoviários.

De acordo com a ANTT, esses viajantes têm direito a tratamento prioritário e especial, tanto na rodoviária, quanto no transporte. Esse tratamento deve assegurar a segurança e o conforto dos passageiros, sem acréscimo no valor das passagens. Além disso, para garantir a acessibilidade, os ônibus rodoviários devem estar equipados com tecnologias adequadas, com todas as adaptações de acessibilidade e a certificação compulsória do Inmetro.

• Segundo as normas, 10% dos assentos devem ser destinados às pessoas com necessidades especiais e as bagagens (cadeira de rodas, muletas e andadores) devem ser transportadas com segurança e sem cobrança de taxas extras.
• Para o embarque e desembarque de passageiros os ônibus devem estar equipados com cadeira de transbordo, plataforma elevatória ou rampa móvel.
• Os ônibus devem ter pisos antiderrapantes, iluminação nos degraus dispositivos táteis e sonoros.
• Deficientes visuais podem viajar acompanhados pelos seus cães-guias.
• Além de que, as viações podem preparar seus funcionários para auxiliar esse público no processo de embarque e desembarque.
• Os indivíduos com necessidades especiais que comprovem baixa renda têm direito às passagens gratuitas.
• As pessoas idosas, as mulheres grávidas e obesos também integram a lista de beneficiários, pois, embora possam não ter nenhum tipo de deficiência aparente, são pessoas que podem ter alguma dificuldade de mobilidade.

Vale ressaltar que, assim como os ônibus, os terminais rodoviários também devem ser acessíveis, oferecendo atendimento preferencial, contando com uma estrutura que permita o deslocamento seguro desses passageiros, com rampas, elevadores e dispositivos táteis, sonoros e visuais, além de oferecer serviços de auxílio para embarque e desembarque.

As viações que conseguem atender todas às necessidades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida proporcionam independência, segurança e conforto para todos os seus passageiros, sem exceções. Além disso, permitem que todas as pessoas tenham acesso digno à mobilidade.

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Dia 22 de setembro foi o Dia Mundial sem Carro. A alternativa para muitas pessoas é o transporte coletivo, mas como fazer ele ser mais limpo? A resposta pode vir com os ônibus elétricos, principal modal coletivo, uma alternativa limpa de mobilidade.

Há quase 15 anos a cidade chinesa de Shenzhen trocou toda a sua frota de ônibus coletivos urbanos por modelos elétricos. O benefício? Redução das emissões de CO2 anuais dos ônibus em 48%. E se você acha esse benefício ambiental pouco, saiba que o ônibus elétrico não emite nenhum tipo de gás ou fumaça, é mais silencioso do que os ônibus a combustão uma alternativa para a mobilidade sustentável. Além disso, comum graças à aceleração contínua e automática, sem trocas de marchas do veículo elétrico, quem não consegue se segurar direito nos ônibus, como idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção ficam menos sujeitas a quedas.

No Brasil já há algumas fabricantes de ônibus elétricos e híbridos em atuação como a brasileira Eletra, a chinesa BYD e a alemã Volvo. No entanto, o investimento ainda é baixo com a justificativa de que os modelos elétricos são mais caros do que os tradicionais. O motor elétrico e o equipamento de propulsão que movem o ônibus elétrico duram de 20 a 25 anos, mais do que a própria carroceria do veículo. Mas não é somente isso que torna esses ônibus mais econômicos no longo prazo. Apesar do custo de aquisição ser o dobro de um ônibus a diesel equivalente, o veículo tem vantagens que compensam o investimento. Entre elas, o fato de que a eletricidade costuma ser mais barata nas cidades do que combustível. Além disso, o motor elétrico apresenta um rendimento de quase 90% versus os quase 40% do movido a diesel.

A manutenção também é mais barata, considerando que o ônibus elétrico é composto por menos peças, o que exige poucas revisões anuais e reduz o custo com reparos mecânicos. O que pesa mais na manutenção desse veículo é a bateria, a mesma responsável pelo seu alto custo de aquisição. Esse componente tem vida útil relativamente curta, em média de 5 anos. No entanto, já é possível alugar as baterias por meio de contratos de leasing com os próprios fabricantes. Isso reduz o custo inicial do veículo em 60%, o custo de manutenção entre 25% a 50%, além da reciclagem das baterias.

E então, que tal estudar a adoção de alguns ônibus elétricos em sua frota?

A linha, chamada de Rota do Enxaimel, passa por exemplos da arquitetura da europa central, tem 16 KM e encanta apreciadores da cultura local.

Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil, ficaria no Vale Europeu e além de preservar arquitetura, memória e a própria identidade germânica também é um exemplo de turismo sustentável. A cidade fica a 30 quilômetros de Blumenau e oferece ao visitante a Rota Enxaimel, que percorre casas locais apresentando a história, arquitetura e cultura germânica.

Com pouco mais de 28 mil habitantes, a cidade abriga uma das mais incríveis heranças coloniais europeias: o maior acervo de construções no estilo enxaimel fora da Alemanha. A rota concentra o maior número de casas nesse estilo arquitetônico. Muito comum na Europa medieval e presente até os dias de hoje em países como a Alemanha, ele consiste em peças de madeira unidas por encaixes, sem pregos ou parafusos, formando uma estrutura em treliça. Os vãos são preenchidos por tijolos, taipa ou outros materiais. São mais de 240 casas distribuídas por todo o município. Boa parte delas, cerca de 50, está concentrada ao longo de 16 quilômetros na Rota do Enxaimel.

O roteiro — feito em estrada de chão batido — é bem fácil de ser percorrido. A Rota Enxaimel começa próxima ao portal norte da cidade, e segue por cerca de 50 casas ao longo de 16 KM, em um percurso tombado pelo IPHAN. A maioria das casas só pode ser apreciada por fora. Mas existem alguns pontos de parada para descanso e compras de produtos típicos.

Reconhecida pela ONU como uma das melhores vilas turísticas do mundo, o roteiro recebeu um selo internacional de turismo sustentável, preservando as tradições locais ao mesmo tempo que estimula a economia local. A estimativa é que mais de 500 carros visitem mensalmente a rota, movimentando mais de 5000 turistas a cada semestre, o que pode aumentar em festas comemorativas, como a Pomerana, que acontece sempre em janeiro na cidade.

A oportunidade de fazer a rota turística de ônibus atrai a cada dia novas operadoras de turismo, mas ainda é uma oportunidade para empresas de transporte que estejam direcionadas ao turismo interno. Com a alta do dólar e os turistas viajando menos para fora do Brasil, descobrir cantinhos da cultura europeia próximos a nós pode atrair cada vez mais visitantes.

Para saber mais sobre a rota, acesse a rota no Google Maps.

A brincadeira começou para evitar que passageiros perdessem o ônibus, mas também trouxe benefícios relacionados a segurança e integração no sistema de transporte coletivo

“Atenção, senhores passageiros, acadêmicos, universitários, fiquem ligados para mais uma largada da nave! São 12h02, marcando agora no meu relógio, confira na sua escala. Linha 707, a nave já está pronta, as turbinas já estão ligadas. Nesse exato momento, estou saindo do Terminal da Ufac, dentro de 3 minutos vou estar passando dentro da Ufac a 60 km/h, a todo vapor. Partiu! Venha para a parada para você não perder a nave. Fui!”. É assim que Vanderlei Fernandes, motorista do ônibus 707, uma das rotas mais movimentadas da capital do Acre, Rio Branco, saúda os passageiros. A linha atende alunos do Instituto Federal do Acre (Ifce) e as universidades de Rio Branco, movimentando diariamente mais de

No dias atuais, não existe um aplicativo em Rio Branco para que os passageiros do transporte público possam saber em tempo real a movimentação dos carros. Sem a ajuda de um aplicativo para o transporte público, os passageiros podem contar com a ajuda de Vanderlei, que posta seus áudios em um grupo de WhatsApp criado pelos passageiros. O motorista trabalha com o transporte público desde os 40 anos e circula entre as 5h e as 15h. “Eu via muito assalto e ficava pensando que devia ter algo para ajudar esses alunos, algo que fizesse com que eles ficassem pouco tempo na parada, porque quanto mais tempo ficavam lá esperando o ônibus, mais expostos ao risco eles ficavam. Então comecei a mandar mensagens escritas no grupo, mas não pegou muito, então passei a gravar áudios mais animados e aí eles adoraram”, relembra.

“A ideia do áudio era uma forma de deixar tudo mais divertido, porque o aluno nem sempre acorda bem, tem que madrugar para pegar o ônibus, então já é uma forma de animar mais eles”, conta. Agora, Vanderlei conta que os alunos não esperam mais de cinco minutos na parada, o que garante a segurança deles. “Tirou muito eles do risco. Me agradecem muito, porque dizem que não é minha obrigação como motorista, mas que faço e que acabo ajudando bastante. O primeiro áudio é meu e aí, conforme eles vão entrando, oriento que mantenham o grupo informado de onde estamos passando e tem dado certo.” Hoje, são pelo menos quatro grupos no WhatsApp, um deles com mais de 200 participantes. Além disso, estão se organizando para migrar para o Telegram, que possibilita grupos maiores.

Bruno Andrade, de 29 anos, cursa o 7º período de psicologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) agradece a Vanderlei: “O reconhecimento dele é merecido, porque é uma pessoa humilde e bem carismática. É bom ver a alegria dele nas manhãs, nos contagiando dessa forma. Ele é um grande amigo, se tornou amigo de muitos alunos e trabalhadores que fazem uso da linha”, diz.

Tem algum exemplo de motorista carismático e que contribui com os passageiros? Comente para nós!
(Com informações do G1.)

O famoso “biarticulado” curitibano virou um dos cartões-postais da capital e mostrou para o mundo como o sistema de canaletas exclusivas BRT (Bus Rapid Transport) pode ser uma solução para mobilidade urbana.

Foi em agosto de 1992 que foi lançado em Curitiba o biarticulado, ônibus que transita em um sistema de faixas exclusivas. A inovação duplicou o número de passageiros transportado convencionalmente. Na ocasião, 250 pessoas poderiam viajar no famoso ônibus, fazendo do sistema de transporte da cidade um modelo para o mundo, com o ônibus e as estações-tubo icônicas.

Curitiba foi a primeira cidade do País a adotar o biarticulado no sistema de transporte público. Após três décadas, o ônibus com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros simultaneamente, foi sendo melhorado. Hoje, mais de 32 mil passageiros são transportados nos biarticulados de Curitiba e o sistema já foi implementado em cidades como Bogotá e Cidade do México, exportando então a novidade.

Os primeiros biarticulados começaram a circular em canaletas exclusivas do eixo Centro-Boqueirão. Eram 30 biarticulados, na cor prata, com capacidade para 200 passageiros cada e com 24,5 metros de comprimento e 2,50 metros de largura.

O biarticulado começou a ser desenvolvido, no entanto, no fim da década de 1980, por meio de uma parceria entre a Prefeitura e a montadora sueca Volvo, que tem fábrica na CIC.

O objetivo era criar um modelo com grande capacidade de passageiros, de menor custo que o metrô, rápido e confortável para o passageiro. Em 2011, Curitiba apresentou ao mundo o biarticulado de carroceria Neobus BRT, que foi lançado com um design futurista, de formato curvo/arredondado em suas extremidades, remetendo-o a um trem bala. O veículo, com três metros a mais de comprimento, totalizando 28 metros, foi considerado o maior biarticulado do mundo na época.

A partir de 2018, novas tecnologias de segurança foram instaladas, como a que garante a redução automática da velocidade dos biarticulados nas canaletas quando próximos a locais de grande fluxo, como shoppings, praças e escolas. Os ônibus novos também ganharam câmeras internas no salão de passageiros e externa para apoio ao motorista, bem como sistemas de suspensão e frenagem mais eficientes.

Também conhecidos como double deckers, os ônibus de dois andares fazem parte do transporte público inglês, são característicos dessa região. Muito imponentes e tradicionais, são uma espécie de cartão-postal de Londres. Se você nunca esteve em um desses, vale muito a pena! Não há melhor maneira de percorrer a cidade! 

Conheça agora algumas curiosidades sobre esses veículos peculiares: 

1. Surgiram antes da criação dos carros

Obviamente, falamos de outro tipo de modelo: das charretes de dois andares! Elas datam de 1850. A primeira frota de transporte público motorizada de Londres surgiu apenas 20 anos depois, em 1910.

2. Os double deckers não são exclusivos de Londres

Outras cidades do Reino Unido também possuem esses ônibus em sua frota, o que faz com que sejam um símbolo da Grã-Bretanha. Locais como Brighton, Cambridge e Edinburgh também contam com esse tipo de veículo no transporte público.

3. Anúncios são caros

Como chamam muito a atenção, principalmente dos turistas, as propagandas fixadas neles são caras. Apenas marcas muito conhecidas e grandes conseguem pagar esses custos e apresentar seus produtos e serviços.

4. A rainha já andou de ônibus de dois andares!

Em 2002, a rainha Elizabeth II deu uma voltinha nesse ônibus. Logicamente, o trajeto foi atípico, nos jardins do Palácio de Buckingham, e gratuito. 

5. Os modelos Routemasters ainda existem

Entre a década de 50 e os anos 2000, os modelos Routemasters eram populares em Londres. Além de um design vintage, eles tinham portas traseiras que, quando o veículo estava em baixa velocidade, possibilitavam que passageiros entrassem e saíssem com o ônibus em movimento. Hoje, foram substituídos por modelos mais econômicos, ecológicos e modernos. Porém, quem pegar a Linha 15 vai se deparar com um autêntico Routemaster.

6. Cor vermelha para chamar a atenção

No século XX, várias empresas competiam por passageiros em Londres e cada uma tinha uma estratégia para chamar a atenção das pessoas. A maior empresa do setor era a London General Omnibus Company. Em 1933, o transporte foi unificado, mas a Prefeitura decidiu manter o vermelho em todos os ônibus, já que era a cor de maior predominância no transporte. Tempos depois, a cor virou ícone do transporte público londrino e é conhecida no mundo todo.

Gostou? Já conhecia todas essas informações? Deixe seu comentário sobre os double deckers!

Fonte: London Help 4u