Author Archives: Quatro Ventos

A brincadeira começou para evitar que passageiros perdessem o ônibus, mas também trouxe benefícios relacionados a segurança e integração no sistema de transporte coletivo

“Atenção, senhores passageiros, acadêmicos, universitários, fiquem ligados para mais uma largada da nave! São 12h02, marcando agora no meu relógio, confira na sua escala. Linha 707, a nave já está pronta, as turbinas já estão ligadas. Nesse exato momento, estou saindo do Terminal da Ufac, dentro de 3 minutos vou estar passando dentro da Ufac a 60 km/h, a todo vapor. Partiu! Venha para a parada para você não perder a nave. Fui!”. É assim que Vanderlei Fernandes, motorista do ônibus 707, uma das rotas mais movimentadas da capital do Acre, Rio Branco, saúda os passageiros. A linha atende alunos do Instituto Federal do Acre (Ifce) e as universidades de Rio Branco, movimentando diariamente mais de

No dias atuais, não existe um aplicativo em Rio Branco para que os passageiros do transporte público possam saber em tempo real a movimentação dos carros. Sem a ajuda de um aplicativo para o transporte público, os passageiros podem contar com a ajuda de Vanderlei, que posta seus áudios em um grupo de WhatsApp criado pelos passageiros. O motorista trabalha com o transporte público desde os 40 anos e circula entre as 5h e as 15h. “Eu via muito assalto e ficava pensando que devia ter algo para ajudar esses alunos, algo que fizesse com que eles ficassem pouco tempo na parada, porque quanto mais tempo ficavam lá esperando o ônibus, mais expostos ao risco eles ficavam. Então comecei a mandar mensagens escritas no grupo, mas não pegou muito, então passei a gravar áudios mais animados e aí eles adoraram”, relembra.

“A ideia do áudio era uma forma de deixar tudo mais divertido, porque o aluno nem sempre acorda bem, tem que madrugar para pegar o ônibus, então já é uma forma de animar mais eles”, conta. Agora, Vanderlei conta que os alunos não esperam mais de cinco minutos na parada, o que garante a segurança deles. “Tirou muito eles do risco. Me agradecem muito, porque dizem que não é minha obrigação como motorista, mas que faço e que acabo ajudando bastante. O primeiro áudio é meu e aí, conforme eles vão entrando, oriento que mantenham o grupo informado de onde estamos passando e tem dado certo.” Hoje, são pelo menos quatro grupos no WhatsApp, um deles com mais de 200 participantes. Além disso, estão se organizando para migrar para o Telegram, que possibilita grupos maiores.

Bruno Andrade, de 29 anos, cursa o 7º período de psicologia da Universidade Federal do Acre (Ufac) agradece a Vanderlei: “O reconhecimento dele é merecido, porque é uma pessoa humilde e bem carismática. É bom ver a alegria dele nas manhãs, nos contagiando dessa forma. Ele é um grande amigo, se tornou amigo de muitos alunos e trabalhadores que fazem uso da linha”, diz.

Tem algum exemplo de motorista carismático e que contribui com os passageiros? Comente para nós!
(Com informações do G1.)

O famoso “biarticulado” curitibano virou um dos cartões-postais da capital e mostrou para o mundo como o sistema de canaletas exclusivas BRT (Bus Rapid Transport) pode ser uma solução para mobilidade urbana.

Foi em agosto de 1992 que foi lançado em Curitiba o biarticulado, ônibus que transita em um sistema de faixas exclusivas. A inovação duplicou o número de passageiros transportado convencionalmente. Na ocasião, 250 pessoas poderiam viajar no famoso ônibus, fazendo do sistema de transporte da cidade um modelo para o mundo, com o ônibus e as estações-tubo icônicas.

Curitiba foi a primeira cidade do País a adotar o biarticulado no sistema de transporte público. Após três décadas, o ônibus com quatro eixos, duas articulações e capaz de transportar 250 passageiros simultaneamente, foi sendo melhorado. Hoje, mais de 32 mil passageiros são transportados nos biarticulados de Curitiba e o sistema já foi implementado em cidades como Bogotá e Cidade do México, exportando então a novidade.

Os primeiros biarticulados começaram a circular em canaletas exclusivas do eixo Centro-Boqueirão. Eram 30 biarticulados, na cor prata, com capacidade para 200 passageiros cada e com 24,5 metros de comprimento e 2,50 metros de largura.

O biarticulado começou a ser desenvolvido, no entanto, no fim da década de 1980, por meio de uma parceria entre a Prefeitura e a montadora sueca Volvo, que tem fábrica na CIC.

O objetivo era criar um modelo com grande capacidade de passageiros, de menor custo que o metrô, rápido e confortável para o passageiro. Em 2011, Curitiba apresentou ao mundo o biarticulado de carroceria Neobus BRT, que foi lançado com um design futurista, de formato curvo/arredondado em suas extremidades, remetendo-o a um trem bala. O veículo, com três metros a mais de comprimento, totalizando 28 metros, foi considerado o maior biarticulado do mundo na época.

A partir de 2018, novas tecnologias de segurança foram instaladas, como a que garante a redução automática da velocidade dos biarticulados nas canaletas quando próximos a locais de grande fluxo, como shoppings, praças e escolas. Os ônibus novos também ganharam câmeras internas no salão de passageiros e externa para apoio ao motorista, bem como sistemas de suspensão e frenagem mais eficientes.

Também conhecidos como double deckers, os ônibus de dois andares fazem parte do transporte público inglês, são característicos dessa região. Muito imponentes e tradicionais, são uma espécie de cartão-postal de Londres. Se você nunca esteve em um desses, vale muito a pena! Não há melhor maneira de percorrer a cidade! 

Conheça agora algumas curiosidades sobre esses veículos peculiares: 

1. Surgiram antes da criação dos carros

Obviamente, falamos de outro tipo de modelo: das charretes de dois andares! Elas datam de 1850. A primeira frota de transporte público motorizada de Londres surgiu apenas 20 anos depois, em 1910.

2. Os double deckers não são exclusivos de Londres

Outras cidades do Reino Unido também possuem esses ônibus em sua frota, o que faz com que sejam um símbolo da Grã-Bretanha. Locais como Brighton, Cambridge e Edinburgh também contam com esse tipo de veículo no transporte público.

3. Anúncios são caros

Como chamam muito a atenção, principalmente dos turistas, as propagandas fixadas neles são caras. Apenas marcas muito conhecidas e grandes conseguem pagar esses custos e apresentar seus produtos e serviços.

4. A rainha já andou de ônibus de dois andares!

Em 2002, a rainha Elizabeth II deu uma voltinha nesse ônibus. Logicamente, o trajeto foi atípico, nos jardins do Palácio de Buckingham, e gratuito. 

5. Os modelos Routemasters ainda existem

Entre a década de 50 e os anos 2000, os modelos Routemasters eram populares em Londres. Além de um design vintage, eles tinham portas traseiras que, quando o veículo estava em baixa velocidade, possibilitavam que passageiros entrassem e saíssem com o ônibus em movimento. Hoje, foram substituídos por modelos mais econômicos, ecológicos e modernos. Porém, quem pegar a Linha 15 vai se deparar com um autêntico Routemaster.

6. Cor vermelha para chamar a atenção

No século XX, várias empresas competiam por passageiros em Londres e cada uma tinha uma estratégia para chamar a atenção das pessoas. A maior empresa do setor era a London General Omnibus Company. Em 1933, o transporte foi unificado, mas a Prefeitura decidiu manter o vermelho em todos os ônibus, já que era a cor de maior predominância no transporte. Tempos depois, a cor virou ícone do transporte público londrino e é conhecida no mundo todo.

Gostou? Já conhecia todas essas informações? Deixe seu comentário sobre os double deckers!

Fonte: London Help 4u

Se você mora em Curitiba ou região metropolitana deve ter ouvido falar nos novos ônibus que passam a rodar na capital. Trata-se dos ônibus elétricos, que não geram emissões de gases, causadores do efeito estufa, e que são muito silenciosos. E essas são apenas duas das vantagens apontadas como justificativa para substituição da frota do transporte coletivo de Curitiba.

Os novos modelos elétricos já foram testados, gratuitamente, pela população no último fim de semana, de hora em hora. O trajeto se deu entre o Terminal Campina do Siqueira e o Parque Barigui, de manhã até a noite.

Anteriormente aos ônibus elétricos, apenas 4% dos ônibus do transporte público rodavam com energia limpa ou baixa emissão de resíduos. A previsão é de que até 2030 esse percentual aumente para 33%, sendo a estimativa de 100% até 2050, com zero emissão de poluentes. As demonstrações devem ser feitas até o final de 2023.

No total, são cinco linhas, em que já ocorreu e seguirá acontecendo o teste dos ônibus. Nesta segunda-feira (19), foi a vez da linha 801, Campina do Siqueira/Batel; na terça-feira (20), a linha 380, Detran/Vicente Machado; hoje, quarta-feira (21), o teste ocorrerá na linha 617, Jardim Ludovica. Na quinta-feira (22), o ônibus elétrico vai transportar os passageiros da linha 654, Campo Alegre, e na sexta-feira (23), a fase experimental encerra com a linha 826, Campo Comprido/CIC.

Detalhes técnicos

São dois ônibus circulando, neste momento: Um veículo de 15 metros, com chassis Scania e outro articulado, com chassis Mercedes-Benz, de 21,5 metros. Ambos têm carrocerias Caio e baterias e motores WEG. 

O Presidente da URBS, Ogeny Pedro Maia Neto, destacou que após todo o período de demonstrações técnicas e operacionais, a ideia é realizar contratações e licitações para garantir a eletromobilidade no município.

Fontes: CBN Curitiba / Diário do Transporte 

Você com certeza já ouviu a frase “a arte imita a vida”. No caso dos documentários, essa afirmação é levada bem a sério. Hoje, trouxemos a história de um filme que completa 20 anos: “Ônibus 174”. Você lembra desse caso que deu origem ao longa?

No dia 12 de junho de 2000, às 14h20, o ônibus da linha 174 (atual Troncal 5), da empresa Amigos Unidos, foi sequestrado na zona sul do Rio de Janeiro. O local exato era o bairro do Jardim Botânico, em que o ônibus ficou parado por quase cinco horas, quando Sandro Barbosa do Nascimento invadiu o transporte. Para quem não se recorda, esse evento trágico foi transmitido ao vivo, pela televisão.

Com um revólver calibre 38 à mostra, Sandro pulou a roleta e sentou perto de uma das janelas. Vinte minutos depois, um dos passageiros conseguiu sinalizar para um carro da polícia, que então interceptou o ônibus.

O motorista, o cobrador e alguns passageiros conseguiram escapar, pulando pelas janelas e usando a porta traseira, mas dez passageiros foram tomados como reféns pelo sequestrador. Sandro chegou a atirar contra o vidro do ônibus para intimidar os fotógrafos e cinegrafistas.

Quando Willians de Moura foi libertado, restaram apenas reféns mulheres. Sandro então obrigou uma das passageiras, Janaína Neves, a escrever mensagens nas janelas, de batom, como: “Ele vai matar geral às seis horas”. Depois de um tempo, Sandro libera uma mulher chamada Damiana Nascimento Souza, que acabou tendo um derrame durante o acontecimento. Um dos momentos de maior tensão foi quando o assaltante fingiu ter matado Janaína. Tudo ocorria como um verdadeiro filme de terror.

Às 18h50, o sequestrador saiu do ônibus com a professora Geísa Firmo Gonçalves, usando-a como escudo. Infelizmente, um policial do Grupamento de Intervenção Tática tentou atirar em Sandro e acabou acertando a refém de raspão, no queixo. Nascimento, então, se abaixou e disparou à queima roupa, nas costas da professora.

Ela faleceu e Sandro foi imobilizado. Uma multidão tentou linchá-lo, mas ele foi colocado na viatura, em que acabou também morrendo. De acordo com a polícia, ele chegou a quebrar o braço de um policial e morder outros ao tentar tirar suas armas, por isso foi morto por asfixia, pelos policiais.  

Os policiais responsáveis pela morte de Sandro foram levados a julgamento por assassinato, mas declarados inocentes. Geísa Firmo Gonçalves foi enterrada em Fortaleza, no cemitério do Bom Jardim. O funeral reuniu mais de 3.000 pessoas.

O filme Ônibus 174, de José Padilha, é considerado um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, de acordo com a Abraccine, Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Padilha aborda a forma como o sequestrador foi vítima de um processo de exclusão social. O documentário mostra como o rapaz se voltou ao crime por falta de escolha, após ser um dos sobreviventes da Chacina da Candelária, em que oito menores foram assassinados, no ano de 1993.

Você lembra deste acontecimento ou já assistiu ao filme? Deixe seu comentário!

Fonte: UOL / Cine Click

Você que é apaixonado por ônibus, conhece a história desse transporte incrível? Não? Então, vem com a gente! 

Os primeiros ônibus surgiram em 1826, em Nantes, na França, quando Stanislav Baudry, dono de casas de banho, decidiu transportar seus clientes do centro da cidade até a região periférica de Richebourg, local das suas propriedades.

O negócio foi tão promissor que Baudry decidiu ficar apenas no transporte de passageiros. Ele fundou a primeira companhia de ônibus da história! Infelizmente, o empreendimento não deu certo, mas foi o suficiente para propagar a ideia pelo mundo todo, como em Londres e Nova Iorque.

O termo ônibus surgiu de um jogo de palavras com o termo em latim, Omnes Omnibus (significa “tudo para todos”) e foi popularizado graças ao ponto final do transporte, que era a chapelaria Omnes.

A história dos ônibus Mercedes-Benz

A história da Mercedes-Benz com ônibus ocorreu em 1895, quando Carl Benz e Gottlieb Daimler construíram o primeiro modelo a combustão, deixando o transporte de tração animal para trás.

O primeiro modelo era derivado de um Landau, criado por Benz e Daimler! Ele transportava até oito passageiros e fazia o trajeto entre a cidade de Siegen e as localidades de Netphen e Deutz, na Alemanha. Era um caminho de 15 quilômetros percorridos em 1 hora e 20 minutos.

Sendo assim, o primeiro serviço de transporte público aconteceu na Alemanha, com ônibus motorizados. Sete anos mais tarde, chegou a Berlim, com ônibus de dois andares, que transportavam 32 passageiros.

Em 1911, Daimler lançou os ônibus com poltronas estofadas, janelas basculantes e calefação no piso, o que tornava a viagem mais confortável.

Após o início da década de 1920, surgiram os primeiros ônibus com motores a diesel, freio a ar comprimido e chassi de estrutura baixa. Cada aperfeiçoamento aprimorou a dirigibilidade, o conforto e a segurança para motorista e passageiros, consolidando o ônibus no mercado de transporte público.

Nos anos 30, começaram as distinções entre os ônibus urbanos e rodoviários. Com estradas melhores, já era possível alcançar velocidades de até 100 km/h, o que ultrapassava a velocidade de trens.

Em 1950, surgiu uma das maiores evoluções referente a esse transporte: a carroceria monobloco. Foi desenvolvida com base nas estruturas de aviões modernos e é utilizada até hoje. Essa inovação permitiu a construção de ônibus mais leves, ágeis, com mais estabilidade e conforto.

Os ônibus estão em constante evolução, com tecnologias diferenciadas que proporcionam ainda mais conforto e segurança, sendo um dos meios de transporte mais utilizados em todo o mundo. 

Gostou? Mande seu comentário para nós!

Fonte: Busclub

Uma grande e poderosa inovação foi capaz de transformar a indústria do transporte por meio da mobilidade sustentável, o biometano. Você já ouviu falar sobre ele?

O biometano é o nome dado a um combustível renovável derivado do biogás. Ele é produzido a partir da purificação deste. É um processo que elimina o alto teor de carbono do composto e origina um combustível semelhante ao gás natural, sendo uma solução inteligente até mesmo para o ambiente, visto que é produzido quando da decomposição da matéria orgânica.  

Sua origem vem da Suécia, o que resolveu o problema do crescente volume de esgoto produzido no país, onde seu lixo orgânico começou a virar biogás. A partir da descoberta de que o petróleo não era uma opção sustentável, a Suécia novamente inovou, investindo na pesquisa e no desenvolvimento de técnicas do uso do biogás, como a construção de novas usinas para reduzir os problemas ambientais e a dependência do petróleo.

Com o passar do tempo, houve mais progresso. Ao invés do material ser lançado para a atmosfera, começou a ser usado como fonte de energia, transformando um passivo ambiental em um ativo energético. Como exemplo, é possível destacar o aproveitamento do biogás, proveniente de aterros sanitários das cidades, e também do tratamento de esgoto. 

Visto isso, o biometano pode ser uma forma de atingir a mobilidade sustentável, isso porque pode substituir a gasolina e o óleo diesel, e também como fonte de geração de energia. Ele incentiva a economia verde, diminui a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, ajuda na gestão dos resíduos e melhora a qualidade de vida da população pelo fato de reduzir o lançamento de metano na atmosfera, freando as mudanças climáticas. 

Biometano no Brasil

No Brasil, o Governo Federal já desenvolveu linhas de crédito para o mercado de biometano e estabeleceu o conceito de “crédito de metano” para incentivar investimentos no setor. Atualmente, existem dez usinas de biometano no país, distribuídas pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraná.

Além disso, de acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Biogás (ABiogás) e a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), distribuidoras de gás natural e produtores de biogás já mapearam 27 novas plantas de biometano que, juntas, irão produzir 2,2 milhões de m³/dia até 2027. 

Vale destacar que a substituição do diesel por biometano já é feita com sucesso em Estocolmo (Suécia) e em Los Angeles (EUA), onde os ônibus urbanos utilizam apenas o gás renovável.

Uma ótima opção para a mobilidade sustentável, concorda? O que acha de aplicar esse combustível em sua frota? Pesquise! Essa pode ser a solução para um mundo mais sustentável.

Vale lembrar sobre a importância em manter uma boa manutenção e qualidade em seus veículos. Garanta as melhores peças na Incavel!

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Esse é um hobby para quem é apaixonado por ônibus! Busologia é um termo utilizado para designar a atividade do estudo do ônibus e dos assuntos relacionados a ele. Trata-se da análise do veículo nos mínimos detalhes, como, por exemplo, história, mecânica, sistemas de transportes, empresas operadoras, políticas públicas, fabricantes, motores e carrocerias ou apenas uma forma de conversar sobre o tema. 

No Brasil, esse estudo começou em meados da década de 1970, com fãs que se dedicavam a fotografar os veículos que rodavam entre cidades. Hoje, esse estudo segue e conta com 200 mil pessoas, direta ou indiretamente ligadas à Busologia. O que é completamente aceitável, levando em conta o tamanho do nosso país e o fato de termos um dos mais modernos mercados no setor de transporte de passageiros.

Outro fato que podemos destacar é como essa área tem crescido na Internet, principalmente nas redes sociais. Inúmeras páginas podem ser encontradas, como fóruns de discussão dedicados ao tema. Trata-se de um verdadeiro acervo para quem se interessa por ônibus. 

Alguns pontos que podemos destacar:

– O Facebook possui diversas páginas que se dedicam ao assunto e publicam inúmeras fotos.

– No Instagram, a hashtag busologia tem mais de 200 mil publicações, um número que vem aumentando, cada vez mais.

– Canais no Youtube trocam informações diversas sobre os veículos, como notícias, novidades e encontros.

Esses fãs ainda realizam encontros em garagens de empresas de ônibus, perto de rodoviárias ou estradas, para fazer fotos, vídeos e conversar sobre o assunto.

Essa prática consiste também no colecionismo, isto é, em colecionar fotografias, miniaturas, chaveiros, livros, catálogos de fabricantes de carrocerias e chassis de ônibus, bilhetes de passagens, dentre outros itens.

A Busologia é uma paixão! E você? Se considera um busólogo?

No Japão, a inovação não para e o reaproveitamento também não. O país está transformando antigos ônibus em incríveis saunas a lenha sobre rodas. O novo serviço, chamado Sabus, uma junção de “sauna” e “ônibus”, está em operação na cidade japonesa de Himeji, na província de Hyogo. 

A operadora de ônibus local, Shinki Bus, está equipando seus ônibus antigos com fogões a lenha, novos bancos e até mesmo com espaço para escritórios. A empresa decidiu avançar com este novo projeto, uma vez que o turismo desacelerou durante a pandemia. 

Enquanto o exterior se mantém fiel ao uso anterior do ônibus, os designers mudaram completamente a estrutura da área interna. Os veículos são divididos em duas partes: uma sala de sauna, equipada com um aquecedor de madeira, e um espaço de descanso separado, com um escritório. 

Porém, dentro desta sauna móvel, você pode encontrar itens pertencentes ao uso anterior do ônibus. Os detalhes incluem os bancos e as alças de couro nos balaústres, em que você pode se segurar enquanto desfruta da sauna. Curiosamente, os botões do ônibus, que normalmente são usados para solicitar uma parada no destino desejado, agora pulverizam água quando pressionados.

De acordo com o comunicado de imprensa, o Sabus deve ser estacionado em grandes áreas para eventos especiais, mas a presença de alças no assento pode sugerir que uma sauna real, em movimento, talvez seja uma possibilidade.

Uma excelente forma de reaproveitar os ônibus antigos e ainda incentivar o turismo, concorda?

Fotos: Sabus

Fonte: Revista Ônibus