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Ônibus elétrico: já pensou em começar a investir nisso?

Dia 22 de setembro foi o Dia Mundial sem Carro. A alternativa para muitas pessoas é o transporte coletivo, mas como fazer ele ser mais limpo? A resposta pode vir com os ônibus elétricos, principal modal coletivo, uma alternativa limpa de mobilidade.

Há quase 15 anos a cidade chinesa de Shenzhen trocou toda a sua frota de ônibus coletivos urbanos por modelos elétricos. O benefício? Redução das emissões de CO2 anuais dos ônibus em 48%. E se você acha esse benefício ambiental pouco, saiba que o ônibus elétrico não emite nenhum tipo de gás ou fumaça, é mais silencioso do que os ônibus a combustão uma alternativa para a mobilidade sustentável. Além disso, comum graças à aceleração contínua e automática, sem trocas de marchas do veículo elétrico, quem não consegue se segurar direito nos ônibus, como idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção ficam menos sujeitas a quedas.

No Brasil já há algumas fabricantes de ônibus elétricos e híbridos em atuação como a brasileira Eletra, a chinesa BYD e a alemã Volvo. No entanto, o investimento ainda é baixo com a justificativa de que os modelos elétricos são mais caros do que os tradicionais. O motor elétrico e o equipamento de propulsão que movem o ônibus elétrico duram de 20 a 25 anos, mais do que a própria carroceria do veículo. Mas não é somente isso que torna esses ônibus mais econômicos no longo prazo. Apesar do custo de aquisição ser o dobro de um ônibus a diesel equivalente, o veículo tem vantagens que compensam o investimento. Entre elas, o fato de que a eletricidade costuma ser mais barata nas cidades do que combustível. Além disso, o motor elétrico apresenta um rendimento de quase 90% versus os quase 40% do movido a diesel.

A manutenção também é mais barata, considerando que o ônibus elétrico é composto por menos peças, o que exige poucas revisões anuais e reduz o custo com reparos mecânicos. O que pesa mais na manutenção desse veículo é a bateria, a mesma responsável pelo seu alto custo de aquisição. Esse componente tem vida útil relativamente curta, em média de 5 anos. No entanto, já é possível alugar as baterias por meio de contratos de leasing com os próprios fabricantes. Isso reduz o custo inicial do veículo em 60%, o custo de manutenção entre 25% a 50%, além da reciclagem das baterias.

E então, que tal estudar a adoção de alguns ônibus elétricos em sua frota?

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